O espetáculo de estreia da nova
temporada de concertos da OEMT ocorre em Sorriso, dia 24 de março e dias 25
e 26 no Cine Teatro Cuiabá
Este ano a Orquestra do Estado de Mato Grosso começa sua programação diferente! O espetáculo de estreia da Temporada 2017 com Renato Borghetti será em Sorriso em um concerto aberto na Praça das Fontes, na sexta-feira, 24 de março às 20h. Sob regência do maestro Leandro Carvalho, a Orquestra destaca o repertório dedicado a tradição da música de Geraldo Flach, Guinha Ramires, Os Serranos, Sadi Cardoso, Gilberto Monteiro, dentre outras surpresas.
De
Sorriso a Orquestra e Renato Borghetti seguem para duas apresentações no Cine
Teatro Cuiabá, dias 25 e 26, sempre às 20h. Para as apresentações na capital,
os ingressos custam R$20 e R$10 (meia).
Em
2011, Renato Borghetti protagonizou um dos momentos mais inesquecíveis da
Orquestra do Estado de Mato Grosso. Carismático e genial, o gaiteiro dos pampas
gaúcho, acompanhado de Daniel Sá, seu parceiro o violonista, arrancou aplausos
eloquentes de um público absolutamente apaixonado pela arte deste que é um dos
mais representativos artistas brasileiros de todos os tempos.
Além
de toda a experiência adquirida por Renato Borghetti em suas andanças pelo
mundo, as apresentações trazem na exercia, a identidade da música gaúcha,
representada por um de seus maiores ícones. A tradição da música oriunda das
fronteiras do Brasil com o Uruguai e a Argentina, se mistura ao cancioneiro
popular brasileiro e ganha uma nova roupagem com a música de orquestra e seu
esplendor.
Com
repertório pautado por chamamés, rancheiras e milongas, o espetáculo exibe
também quatro peças de autoria de Renato Borghetti: “Sétima do Pontal”, em
parceria com o músico gaúcho Veco Marques, da banda Nenhum de Nós; “Emily”, de
2001, gravada no álbum Paixão no Peito; “Fronteira”, de 1993, gravada ao vivo
em Viena, em 2002. O repertório traz ainda ”Passo Fundo”, peça escrita e
arranjada para orquestra por Daniel Sá.
Em
três décadas de uma carreira ascendente, Borghetti incorporou a sua música
elementos do jazz, da música erudita e da música folclórica de outras partes do
planeta. Entretanto, sempre permaneceu fiel as raízes e as tradições musicais
do Rio Grande do Sul.
Há
33 anos do lançamento de seu primeiro trabalho, Gaita-Ponto, disco que vendeu
incríveis 100 mil cópias - tornando-se o primeiro álbum de música instrumental
a ganhar um disco de ouro no Brasil - Borghetti tem revisitado, adaptado e
modernizado diversas e importantes canções do folclore e da música popular com
sua gaita inteligente e afável.
A
Temporada 2017 é uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso por meio da
Secretaria de Estado de Cultura. A Orquestra do Estado de Mato Grosso conta
ainda com patrocínio do Grupo Petrópolis, Agro Amazônia e Ihara e apoio
cultural do Amazon Plaza Hotel, Fisk Inglês e Espanhol e Rühling Inteligência
em Contabilidade.
Renato Borghetti e a gaita-ponto
Poucos
sabem que Renato Borghetti é hoje um dos artistas brasileiros de mais sólida
carreira internacional. Turnês europeias são uma constante na vida do gaiteiro,
cidades italianas (sua origem), passando ainda por festivais na Croácia,
República Tcheca, Áustria e Alemanha. Na Áustria, onde se apresenta
regularmente desde 2000, Renato se sente em casa, pois não há cidade em que não
tenha tocado.
No
verão europeu, as apresentações são na maioria ao ar livre, para milhares de
pessoas. Mas também teatros, clubes de jazz, casas noturnas e centros culturais
daqueles países e da França, Portugal, Hungria, Holanda, Eslovênia, Bélgica,
Suíça tem programado a música do gaúcho que já tem centenas de carimbos no
passaporte, de Viena, Innsbruck, Linz, Paris, Toulon, Berlin, Munique, Bremen,
Budapeste, Lisboa, Praga, Florença, Padova, Lubliana.
Borghetti é cada vez mais atração internacional também em festivais do instrumento, ao lado de estrelas como o italiano Ricardo Tesi, o irlandês Martin O´Connor, o português Artur Fernandes, o espanhol Kepa Junqueira. Borghetti comemorou em 2014 seus 30 anos de carreira, iniciados a partir do álbum Gaita-Ponto que vendendo mais de 100 mil cópias e ganhou o primeiro disco de ouro da música instrumental brasileira.
Repertório para os concertos de março
Gilberto
Monteiro (1973)
Milonga para as Missões
(Arranjo Arthur Barbosa)
Geraldo Flach (1945-2011)
Rancheirinha
(Arranjos Arthur Barbosa)
Daniel Sá
Passo Fundo
(Arranjos Daniel Sá)
Os Serranos (1968)
Redomona
(Arranjos Arthur Barbosa)
Renato Borghetti (1963) e Veco
Marques (1964)
Sétima do Pontal
(Arranjos Arthur Barbosa)
Renato Borghetti (1963)
Emily
(Arranjos Daniel Sá)
Sadi Cardoso
Minuano
(Arranjos Arthur Barbosa)
Guinha Ramires (1956)
Barra do Ribeiro
(Arranjos Arthur Barbosa)