Leliane contextualiza que, em situações em que as famílias se sentirem ameaçadas, ou tiverem qualquer direito violado, o correto é acionar a Polícia Militar, via 190, ou 65 98170-0343. “Nosso trabalho se concentra exclusivamente no acolhimento e no encaminhamento das pessoas em situação de rua”, reafirma.
Presidente Associação Casa do Oleiro, que funciona como casa de passagem e abrigo emergencial há 10 anos, Claudete Bett reforça o pedido de “Não dê dinheiro, dê cidadania”, complementando que “nosso papel é garantir que cada pessoa em situação de rua tenha acesso aos serviços que possam ajudá-la na reconstrução de sua história”.
Claudete reitera ainda que as equipes estão preparadas, os programas estão consolidados e a rede intersetorial é atuante. “O que precisamos é que a sociedade entenda que o dinheiro dado nas ruas não resgata a cidadania. Na verdade, mantém o ciclo da exclusão. Cidadania é oferecer escuta, acolhimento e oportunidade”, destaca.
Secretária de Assistência Social, Daniela Marsola Stel também é enfática ao abordar a necessidade de a comunidade mudar o comportamento em relação a esta questão, passando a acionar a equipe do Creas em vez de dar esmolas. “Estamos fortalecendo as ações que já são ofertadas diariamente pela Secretaria de Assistência Social e atuando para construir novas propostas de intervenção e atendimento a essa população”. Anote aí: o Creas pode ser acionado pelo 66 99637 7258, tanto por ligação quanto por mensagem via WhatsApp.