O terceiro levantamento deste ano que mede nível infestação predial do mosquito Aedes aegypti, aponta queda no índice geral larvário encontrado nos domicílios de Sorriso, mas para alguns bairros  ainda é alto número de foco do mosquito.

Apesar da diminuição do índice geral, o numero ainda é preocupante,  “o resultado deste terceiro ciclo nos apontou o índice geral  larvário de 1,14 onde tivemos uma leve diminuição em relação ao segundo ciclo que era de 3,48 mas esses números ainda são preocupantes, pois o preconizado pelo Ministério da Saúde é de 1%”, explicou a coordenadora da vigilância em saúde, Tayná Vacaro.

 

Os agentes de vigilância ambiental visitaram cerca de 43 mil imóveis, em 63 localidades, incluindo os distritos, o Projeto Casulo e o Assentamento Jonas Pinheiro.  Em alguns bairros os agentes encontraram mais recipientes com larvas do mosquito.

 

 “Nos Nova Prata, bairros Loteamento Industrial Valo, Bairro Industrial, Bairro Verdes Campos,  Industrial Leonel Bedin, Bairro Taiamã, e residencial Topázio e Colinas, Parque Universitário, Assentamento Jonas Pinheiro  e Centro Norte, bairro Nova Aliança e Fraternidade a  situação é preocupante, pois foram encontrados grande quantidade de recipientes  móveis com larvas do mosquito. A população precisa cuidar do quintal e eliminar os criadores do mosquito, pois se ele botar os ovos, mesmo fora da água os ovos permanece vivo por 400 dias, então precisamos evitar que tenha locais com água pra eles não postar os ovos.” Ressaltou Tayná.

 

Ainda segundo Tayná mesmo no período de seca os trabalhos de prevenção e eliminação do mosquito é contínuo.  “Estamos reunindo toda semana com as equipes do Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF), Núcleo de Ações Integradas (NAI), Secretaria de Obras e Serviços Urbanos e Vigilância em Saúde, com objetivo de dar uma resposta mais rápida as denúncias e intensificando as ações no combate ao mosquito, mas precisamos do empenho de  cada morador,  haja vista que a maioria dos focos está dentro dos quintais e podem ser removidos pelos próprios moradores. É muito importante a parceria com todos munícipes para realizar a limpezas dos quintais, continuar o monitoramento das calhas, caixas d’água e sempre cuidando com o lixo comum e assim, juntos combatermos o Aedes”, explicou.

 

O número de casos de dengue confirmado, no período de janeiro a abril de 2018, foi de 26 casos. Já no mesmo período em 2017 foram confirmados 36 casos. Para zika  dois casos confirmados neste ano e nenhum caso no mesmo período do ano passado. A chikungunya aumentou de  quinze  casos neste ano, para três em 2017.