O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, recebeu nesta manhã (23) o presidente da Concessionária Rota do Oeste, Diogo Santiago, que, acompanhado de técnicos da empresa, participou de uma reunião com secretários e vereadores. Lafin expressou a preocupação da Administração Municipal em relação às alterações realizadas nas vias marginas da BR-163.

“Diante das mudanças no trânsito, sabíamos que haveria alguns problemas que iriam surgir no início. Toda ação tem uma reação e agora é hora de sentarmos para discutir o assunto. Temos que respeitar os estudos técnicos e debater, de forma saudável, as possíveis adaptações no projeto implantado”, explicou Lafin.

O prefeito reforçou que a gestão tem como prioridade a segurança dos munícipes e de quem trafega em Sorriso. “Nossa preocupação é em relação aos moradores que hoje precisam acessar a BR para vir ao centro, ou para outros lugares. Os que moram no Mário Raiter, por exemplo, para ir à Rodoviária precisam fazer uma volta enorme e ainda passar pela BR. Precisamos analisar medidas urgentes para evitar acidentes”, frisou.   

Para o presidente da Rota do Oeste, o projeto implantado visa atender as necessidades em longo prazo, pois foi formulado levando em conta o crescimento acelerado do município. Segundo ele, desde a mudança, a concessionária está com equipes no local fazendo as análises necessárias e avaliando a fluidez do trânsito.

“Sorriso é uma cidade que cresce acima da média nacional e é nítido que existe uma preocupação da gestão municipal, dos empresários e dos produtores da região para que esse crescimento seja ordenado e atenda da melhor forma possível os moradores do município. Os técnicos fizeram os cálculos com base em números e dados, e projetaram uma estrutura que atenderá o fluxo daqui a cindo anos, não apenas hoje”, pontuou Diogo Santiago.

De acordo com um estudo realizado pela empresa Systra, no trecho passam mais de 8,9 mil veículos entre motocicletas, automóveis, ônibus e caminhões somente no período das 8h às 20 horas. “Também é interesse da empresa avaliar cuidadosamente o que pode ser melhorado. E se houver necessidade de mudar algo, desde que seja viável e seguro, iremos fazer sim”, garantiu o presidente da Rota do Oeste.