Setembro amarelo é o mês da prevenção ao suicídio.
Oriundo de questões relacionadas à saúde mental, o suicídio é resultado de um agravamento de doenças como depressão e ansiedade, que, se agravadas, podem levar a tentativas de suicídio.
Em todo mundo, cerca de 700 mil pessoas cometem suicídio por ano. Realizar uma campanha de prevenção para evitar que esses números subam é uma preocupação da sociedade. Por conta disso, o setembro amarelo se mostrou uma alternativa de acolhimento e prevenção.
Um espaço especial para garantir o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica. Essa é o Espaço de Acolhimento Sala Lilás, inaugurado nesta manhã, 30 de setembro na Upinha da Zona Leste. A gestora da Secretaria da Mulher e da Família (Semfa) e primeira-dama do Município, Mara Fernandes, reforça que o espaço instalado na própria unidade de saúde visa ofertar um ambiente seguro e especializado para mulheres vítimas de violência.
Nesse caso, a própria equipe de triagem será responsável por identificar mulheres que buscam atendimento, garantindo acolhimento especializado e com equipe multidisciplinar e oferta de atendimento psicológico. “O acolhimento, a psicoterapia é fundamental no processo de acolhimento e recuperação das vítimas, elas chegam extremamente fragilizadas e precisando de amparo”, destaca Mara.
Presente na inauguração, a delegada responsável pelo Núcleo de Atendimento à Mulher, Adolescente e Criança de Sorriso, Laísa Crisóstomo de Paula Leal, destacou a importância da iniciativa. “Esse será um importante ponto para que mulheres de toda a zona leste vítimas de violência doméstica busquem apoio”, diz. Contudo, frisa a delegada, é extremamente necessário que as vítimas registrem o boletim de ocorrência (BO) para que as forças de segurança também possam realizar o trabalho de proteção à vítima.
O vice-prefeito Acácio Ambrosini pontua que a instalação da sala atende à Lei Municipal nº 3.690, de 29 de maio de 2025. “A Sala Lilás é uma proposta do vereador Adir Cunico e ressalta a importância de mulheres em situação de violência ser atendidas em ambientes privativos e individualizados no Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz. O gestor lembra que a lei municipal está em consonância com a Lei Federal nº 14.847/2024.
“É um avanço para o atendimento e cuidado com a mulher sorrisense e vem ao encontro do trabalho que realizamos com a criação da Semfa, uma pasta voltada exclusivamente ao cuidado com a mulher e consequentemente com a família”, ressalta a responsável pela Semfa.
Vale sempre lembrar que diante de uma situação de abuso, o correto é buscar ajuda. A Polícia Militar conta com a Patrulha Maria da Penha que pode ser acionada pelo 190; a Delegacia da Polícia Civil conta o Núcleo da Mulher que pode ser acionado pelo 197; o Corpo de Bombeiros pelo 193 e para Central de Atendimento à Mulher basta discar 180.
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