Quando o verão chega, ficamos tão animados que esquecemos que esta é a época na qual mais se registra casos de câncer de pele, o câncer mais comum entre os brasileiros.
O dezembro laranja conscientiza sobre os sintomas e as formas de se manter protegido da doença.
Revolver a terra, semear, regar, aguardar, cuidar, colher, partilhar, alimentar. No Bairro São José, bem ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), 51 famílias dividem a recompensadora tarefa de produzir o próprio alimento. A horta é uma das atividades proporcionadas pela unidade, que integra a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
A titular da pasta, Jucélia Ferro, explica que neste ano, a iniciativa, que também já foi implantada no CRAS São Domingos, deve ser reforçada. “Vamos avançar na formalização de um regimento para ajudar às famílias que cultivam a horta a se organizarem, buscar parceria técnica com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e apoio da iniciativa privada para melhorar a estrutura e implantar novas hortas”, destaca Jucélia.
Além de servir como uma fonte de renda extra a estas famílias, que podem vender o excedente que é produzido, a prática da olericultura também desperta o hábito de se alimentar de maneira mais saudável, incluindo o frescor das hortaliças no cardápio do dia-a-dia. Na Semas, esse estímulo à máxima de Hipócrates “ faça do alimento o teu remédio” é levado muito a sério, tanto que, por meio do programa “Mesa Saudável”, 180 famílias em situação de vulnerabilidade social recebem, a cada 15 dias, cestas compostas por verduras, legumes e frango oriundos da Agricultura Familiar sorrisense.
Somente de junho a dezembro do ano passado, foram distribuídas mais de 3 mil cestas, garantindo segurança alimentar, saúde e a introdução de novos hábitos alimentares. A secretária acrescenta ainda que outras hortas comunitárias devem começar a fazer parte da paisagem sorrisense.
Um dos locais que deve abrigar mais uma unidade produtiva é o bairro Mário Raiter, projeto que já começou a ser estruturado no passado, mas que ainda não saiu efetivamente do papel. “Nossa intenção é fortalecer e ampliar estas iniciativas, estimulando a participação das famílias no trabalho comunitário”, aponta Jucélia.
Este material só pode ser utilizado para fins jornalísticos, informativos e educativos, sempre citando a fonte original, conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).