Setembro amarelo é o mês da prevenção ao suicídio.
Oriundo de questões relacionadas à saúde mental, o suicídio é resultado de um agravamento de doenças como depressão e ansiedade, que, se agravadas, podem levar a tentativas de suicídio.
Em todo mundo, cerca de 700 mil pessoas cometem suicídio por ano. Realizar uma campanha de prevenção para evitar que esses números subam é uma preocupação da sociedade. Por conta disso, o setembro amarelo se mostrou uma alternativa de acolhimento e prevenção.
Latidos de fome e rabinhos abanando de felicidade ao receber carinho e comida. Seria um roteiro perfeito para um pet e uma família, caso essa história não fosse de abandono. Abandono de filhotes indefesos. Foi com essa situação que a equipe da Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Samatec), se deparou nesta sexta-feira, 25 de outubro, agorinha, às 17 horas na área do parque infantil do Parque Ecológico Claudino Francio. O choro dos três filhotes abandonados atraiu a atenção de crianças e do secretário-adjunto da pasta, Juliano Mezzalira.
“Mesmo diante de todo o nosso empenho e cuidado com animais em situação de vulnerabilidade, os nossos pedidos para que tutores não abandonem seus animais, ainda assim há quem abandone animais recém-nascidos", destaca Juliano.
Como há câmaras instaladas pelo local, a pasta já iniciou a investigação do episódio. "Nós já iniciamos a investigação pelas câmaras de segurança para identificar os responsáveis por esse crime para agirmos dentro das medidas cabíveis que incluem multa e até detenção”, diz.
Juliano lembra mais uma vez que a situação é crime especificado em leis datadas ainda de 1998. O abandono de animais é crime imputado pela Lei Federal 9.605/1998, e, em 2020 com a aprovação da Lei Federal 14.064/20, teve-se o aumento da pena de maus-tratos com reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda, quando se tratar de cão ou gato.
O que foi feito
Os três animais foram recolhidos e seguem para avaliação e cuidados sob responsabilidade da equipe do Abrigo Municipal de Cães e Gatos. “Nossa meta agora é identificar os responsáveis e agir dentro da lei”, finaliza.
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