De acordo com o plano elaborado pela Semec, o retorno, programado para o dia 8 de fevereiro para as primeiras turmas, está em consonância com a Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento (Semsas), e levando em consideração orientações do Governo Federal, e demais instituições para que as aulas sejam retomadas de maneira híbrida, gradativa e escalonada, criando “bolhas” de isolamento. Para os pais que não quiserem encaminhar as crianças à escola, não há problema algum, pois é possível continuar somente com o ensino remoto.

“Quem optar pelo retorno presencial é necessário ir até a escola e assinar um termo de compromisso autorizando o aluno a retornar”, explica Lúcia. A secretária salienta que nem todas as turmas irão retornar nesse primeiro momento. Por exemplo, a Escola Ivete irá retornar com 60 alunos por período, isto é, 60 pela manhã e 60 à tarde,  no início e depois o número será ampliado gradativamente.

Para evitar aglomeração, a secretária pontua que os pais devem deixar os alunos em frente ao portão. “A partir daí a criança será orientada pelos professores; a intenção é diminuir ao máximo a circulação dentro das unidades”, diz.  Todos os professores estarão nas escolas e irão auxiliar no processo, acrescenta. Além disso, todas as atividades físicas estão sendo pensadas para garantir a distância física orientada, e, o momento do lanche também irá respeitar o distanciamento. O lanche poderá ser realizado na própria sala de aula, com cada aluno em sua mesa. Outra orientação para os pais é que disponibilizem de três a quatro máscaras por dia aos filhos, para os momentos de troca, como após o lanche.

Lúcia acrescenta ainda que outras medidas preventivas como o uso do álcool 70º nas unidades escolares também serão observadas. “Já estamos distribuindo o álcool”, explica. “Crianças com sintomas gripais não devem frequentar a escola, então, mais uma vez pedimos a colaboração dos pais que serão novamente nossos grandes parceiros para que o recomeço dê certo”, finaliza.

Também presente na reunião, o secretário de Saúde e Saneamento, Luís Fábio Marchioro, destacou que o município tem intenção de adquirir doses, caso seja possível. "Vamos respeitar as decisões do Consórcio de Saúde e dos governos estadual e federal, mas também vamos trabalhar essa possibilidade", disse. Ele lembrou que todos que sentirem sintomas relacionados à Covid-19 devem procurar imediatamente o Hospital de Campanha. “Nós dispomos de medicamentos, profissionais e equipamentos; por isso pedimos à população que ao suspeitar de Covid nos procure, pois o atendimento precoce é eficiente e salva vidas”, pontua.

Também participaram do presidente da Câmara de Vereadores, Leandro Damiani, e os secretários municipais, Estevam Húngaro (Administração), José Carlos Moura (Segurança, Trânsito e Defesa Civil); Cláudio Oliveira (Desenvolvimento Econômico); Hilton Polesello (Governo); Marcelo Lincoln (Agricultura e Meio Ambiente); além do secretário-adjunto de Saúde e Saneamento, Devanil Barbosa e o coordenador da Vigilância Sanitária, Samuel Santos.