Ao final, os participantes confeccionaram juntos um painel com dicas de saúde mental, escritas por eles mesmos. Nesse processo, familiares ensinaram uns aos outros formas simples de cuidar de si, fortalecendo ainda mais os laços de apoio.
Setembro amarelo é o mês da prevenção ao suicídio.
Oriundo de questões relacionadas à saúde mental, o suicídio é resultado de um agravamento de doenças como depressão e ansiedade, que, se agravadas, podem levar a tentativas de suicídio.
Em todo mundo, cerca de 700 mil pessoas cometem suicídio por ano. Realizar uma campanha de prevenção para evitar que esses números subam é uma preocupação da sociedade. Por conta disso, o setembro amarelo se mostrou uma alternativa de acolhimento e prevenção.
Falar de saúde mental não é sinal de fraqueza, mas de coragem. E abrir espaço para a escuta pode ser o primeiro passo para transformar vidas. É com essa mensagem que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da Comissão de Integração de Ensino e Serviço (CIES), marca o Setembro Amarelo e reafirma seu compromisso com a atenção e o acolhimento em saúde mental.
No mês em que o mundo volta os olhos para a valorização da vida e a prevenção do suicídio, o CAPSij Integrar realizou, na noite desta terça-feira (02), um encontro especial com familiares e responsáveis dos atendidos pela unidade, em alusão a campanha. A roda de conversa, que acontece mensalmente, ganhou neste mês um tema específico: a valorização da vida. Durante a atividade, foram discutidas estratégias de autocuidado e, ao final, os participantes confeccionaram juntos um painel simbólico, reforçando a importância de cuidar de si para também poder cuidar do outro dentro da família.
Metodologia reconhecida pelo SUS, a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) guiou a dinâmica, transformando o encontro em um espaço de acolhimento e escuta mútua. Cada relato trouxe reflexões sobre os desafios da rotina, os medos muitas vezes silenciados e também as pequenas vitórias que renovam a esperança no caminho do cuidado.
A coordenadora do CAPSij Integrar, Luciana Azevedo, ressaltou que a prática fortalece a solidariedade e cria redes de apoio que reconhecem o papel fundamental das famílias.
“Muitas vezes, são elas que enfrentam noites em claro, medos silenciosos e sobrecarga emocional. Ter esse espaço para respirar, se aconselhar entre si e sentir que não estão sozinhos é essencial, especialmente neste mês de setembro”, destacou.
Para a coordenadora da CIES, Sílvia Gehring, o encontro foi um lembrete de que o cuidado não deve se restringir apenas aos filhos ou dependentes. “É preciso que cada responsável também esteja bem, pois isso reflete diretamente na saúde e no equilíbrio da família como um todo”, reforçou.
Ao final, os participantes confeccionaram juntos um painel com dicas de saúde mental, escritas por eles mesmos. Nesse processo, familiares ensinaram uns aos outros formas simples de cuidar de si, fortalecendo ainda mais os laços de apoio.
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