Em reunião com o prefeito Ari Lafin e o secretário-adjunto de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Márcio Kuhn, as empreendedoras Rita de Cássia (Queijaria Vila Láctea); Graciela Borella (Gra Formaggio Queijos Artesanais) e Aline Marigá (Laticínios Sorriso), destacaram o aumento do custo de produção no último ano. Entre os fatores que aumentaram os custos está a necessidade das análises de produtos, realizadas a cada três meses e da água utilizada na produção cuja análise deve ser feita a cada seis meses. Cada produto passa por análise químico-física e também microbiológica. Hoje, cada uma dessas análises custa R$ 250,00; já para a análise de água as empresas pagam R$ 455,00. “Para cada produto que ofertamos no mercado temos um custo de R$ 500,00 somente em análise de qualidade a cada três meses”, explica Graciela.

“Nós estamos buscando apoio porque não queremos aumentar o valor praticado no mercado; queremos continuar ofertando um produto de qualidade para o consumidor local e sempre dentro da legalidade”, pontua a empreendedora Rita de Cássia, que também é produtora rural. Rita frisa que “todo o custo de produção triplicou no último ano, isso é, alimentos, complementos e medicamentos usados; estamos trabalhando no limite para ter um pouco de lucro e manter os produtos no SIM”, salienta.

Para continuar atuando e ofertando a produção com o Selo de Inspeção Municipal as empreendedoras buscam o apoio para realização das análises. Pedido que, de acordo com o secretário-adjunto e o prefeito, será discutido. “Vamos buscar a legalidade para que o Município possa contribuir nesse sentido; até porque temos uma grande produção de alimentos de origem da rede de agricultura familiar e há a necessidade de realizar a análise de todos os produtos de origem animal e vegetal”, frisa Márcio. “Nossa meta é ofertar condições para que mais produtores sorrisenses tenham suas empresas cadastradas no SIM ofertando alimentos com qualidade e segurança de procedência”, completa o prefeito Ari Lafin.