O assunto que já havia sido debatido, em fevereiro deste ano, com diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi retomado diante da troca do controle acionário da BR-163.

Desde o início de maio, a concessão de 850,9 quilômetros da rodovia federal está sob responsabilidade da MT Par, empresa de sociedade mista do Governo de Mato Grosso.

Ao defender a concessão do benefício, Zanella argumentou que o assentamento é um dos maiores fornecedores de frutas, verduras, entre outros alimentos, oriundos da agricultura familiar e de que a cobrança de pedágio acaba onerando os custos de produção.

“São aproximadamente 247 famílias que estão pagando uma tarifa “cheia”, mas que na verdade rodam menos de 20 quilômetros para chegar na cidade. Dependendo do meio de locomoção, o produtor precisa fazer duas ou mais viagens por dia ao custo de R$ 8,20 por cada passagem na praça de pedágio”, contextualizou ao pontuar que a agenda atendeu a uma solicitação do prefeito Ari Lafin.

“Saímos da sala de reunião com o compromisso de que o assunto será discutido pelo órgão. Sabemos que é um tema novo e complexo, assim como entendemos que se houver boa vontade, podemos chegar a um denominador comum, qual seja a isenção ou a redução do valor cobrado pela concessionária”, avalia Zanella.

“Realmente é um tema novo e precisa ser melhor estudado. Diante da provocação do secretário e do vereador, vamos fazer uma consulta junto ao órgão regulador (ANTT) e, em seguida, avaliarmos quais medidas podem ser adotadas”, complementou Madureira.