O prefeito Ari Lafin, participou ontem (12), em Brasília (DF), de uma audiência pública que discutiu a duplicação da BR 163. Além de Lafin, os prefeitos de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sinop integraram o evento. Conforme o gestor sorrisense, os quatro prefeitos juntos defenderam os interesses de 15 municípios da região.

“Na audiência representamos toda a nossa região, que tem uma grande expressividade agrícola para o Estado de Mato Grosso e para o Brasil. Destacamos que hoje meio milhão de pessoas dependem dessa rodovia e temos a necessidade urgente de melhorar as condições de trafegabilidade e segurança”, pontuou o prefeito.

Lafin destacou que é essencial pensar em um projeto urbano para a BR 163, “um projeto que beneficie todos os municípios que estão interligados à rodovia”, disse. Segundo ele, em Sorriso já há um estudo em andamento para medir o fluxo de veículos e pedestres no perímetro urbano da BR 163 em horários de pico. “A Prefeitura em parceria com empresários locais já iniciou esse estudo. Vamos apresentar os dados desse relatório para o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)”, salientou.

O prefeito frisou que em Brasília também apresentou a necessidade do prolongamento das avenidas perimetrais. “Hoje nossas perimetrais seguem até o Lira, nossa intenção é prolongar até o aeroporto. E no sentido contrário, vamos trabalhar para prolongar as avenidas até a área industrial”, acrescentou. Lafin também agradeceu o deputado federal Éderson Dal Molin (Xuxu) e a bancada de deputados do Mato Grosso pela organização da audiência.

Dal Molin pontuou a importância da união entre os prefeitos na luta pela duplicação. “Tivemos a participação dos prefeitos, da bancada do Estado nesse importante momento em que discutimos a duplicação junto com o DNIT, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o Ministério dos Transportes”, pontuou. “Foi um encontro produtivo e pautado na realidade vivida pelos municípios. É fundamental retomar as obras e discutir as travessias urbanas dessas cidades. Precisamos de segurança e agilidade”, finalizou.