Quando o verão chega, ficamos tão animados que esquecemos que esta é a época na qual mais se registra casos de câncer de pele, o câncer mais comum entre os brasileiros.
O dezembro laranja conscientiza sobre os sintomas e as formas de se manter protegido da doença.
No próximo ano, Sorriso vai colher a safra de uma produção cultural com o DNA do município. Foram assinados, na semana passada, os contratos para execução dos projetos selecionados por meio da etapa “Festival da Cultura” do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
O edital, lançado em julho, previa o patrocínio de até 40 projetos, com a distribuição de até R$ 340 mil em recursos públicos municipais. Todo o processo foi, e está sendo conduzido, pela Prefeitura de Sorriso, por meio do Departamento de Cultura, que integra a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec).
As inscrições habilitadas pela Comissão de Análise Técnica foram encaminhadas à Comissão de Avaliação e Seleção, formada, no mínimo, por oito membros titulares do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Sorriso, que definiu quais propostas serão patrocinadas. Ao todo, serão destinados R$ 195 mil para o patrocínio de 17 iniciativas. No total, 24 projetos foram inscritos, mas nem todos cumpriram todos os requisitos necessários.
Na aba “Artes Cênicas”, foram contempladas as seguintes propostas: a remontagem da peça “Consertador de Brinquedos”, de Gleison Luis dos Santos, que vai receber R$ 15 mil; uma oficina de teatro na Biblioteca Container, de Natanael Oliveira Silva, com o aporte de R$ 5 mil; e a remontagem da peça “Quem Liga”, campeã do Fetran 2019, com R$ 10 mil.
Já na categoria “Audiovisual”, o cineasta Salles Fernandes foi contemplado com R$ 25 mil e vai transformar em longa-metragem o curta “Mato Escravo”, que estreou em janeiro deste ano já com a intenção de virar longa. Irmão de Salles, o também cineasta Igor da Silva Fernandes, foi contemplado com R$ 10 mil para produzir o curta de terror “Cativa”. O terceiro projeto contemplado nesta categoria é o curta de Gervani de Oliveira Santana, que igualmente vai receber R$ 10 mil para rodar o primeiro episódio de “De repente amigos”, uma série focada no dilema de uma dona de pensão que está sempre sem inquilinos.
Em “Cultura Popular”, R$ 15 mil vão promover o festival e batizado de capoeira proposto por Graziella Aparecida Costarelli. Jhonne Pereira da Silva vai receber R$ 15 mil para organizar a montagem da quadrilha “Joias do Cerrado 2021”. Com R$ 10 mil, Jardson Willian Alves dos Santos vai realizar um concurso de cantigas inéditas e não inéditas e ainda um curso de musicalidade.
Em “Artesanato”, os R$ 5 mil do Promic vão permitir a Maria José de Carvalho promover um curso de bordado e silk em peças íntimas e fraldas, e Márcia dos Reis Morais foi contemplada com R$ 10 mil para a realização de um curso de artesanato em geral.
Na categoria “Música”, Marcelo Moraes garantiu R$ 25 mil para viabilizar um concurso de bandas gospel. Com R$ 5 mil, Michael da Conceição Veras vai realizar um curso de corpo coreográfico para bandas e fanfarras; e, também com R$ 5 mil, Rafaela de Sousa Brito, vai ofertar um curso de musicalidade voltado para bandas e fanfarras.
Um livro de colorir com temas de Sorriso, montado com as crianças das escolas do município é a tarefa que será desempenhada por Lucas dos Santos Pereira, que receberá um patrocínio de R$ 10 mil para esta finalidade. Já Rafaela Gioveli, também contemplada com R$ 10 mil, executará instalações de usando materiais da natureza e artesanato. Já Wilter Carlos da Silva Lima também receberá R$ 10 mil para pintar painéis retratando a história de Sorriso no Centro de Eventos Ari José Riedi.
De acordo com o diretor do Departamento de Cultura Jarbas Sokolowski, os projetos têm um prazo legal de execução de até 12 meses a partir da assinatura dos contratos, o que ocorreu na semana passada. “Certamente poderemos contar com produções de excelência, revelando todo o potencial de nossos artistas locais”.
Jarbas ressalta ainda que todos os produtores culturais devem apresentar uma prestação de contas da utilização dos recursos, garantindo assim transparência ao processo. “Há algum tempo já estamos trabalhando no sentido de amparar estes produtores a cumprirem todo o ritual necessário para a utilização destes recursos, desde a elaboração dos projetos até a apresentação de todas as planilhas e notas fiscais”, detalha.
Este material só pode ser utilizado para fins jornalísticos, informativos e educativos, sempre citando a fonte original, conforme prevê a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).