Segundo a presidente da Comissão, professora Maria Amélia de Souza Rossi, após estudos em espaços históricos, casas de memória, museus e ouvindo consultorias com expertise na área, o grupo de trabalho entendeu ser pertinente a mudança do nome. “Desta forma estaremos abrimos um leque de possibilidades, para exposições de diversas temáticas, não ficando restrito somente à exposição de material fotográfico. A palavra ‘pioneiro’ remete ao passado e um centro histórico-cultural possibilita uma conexão entre passado, presente e futuro”, explica. 

Além de promover a preservação do patrimônio histórico do Município e da região - por meio do resgate e organização documental do acervo memorial existente – o Centro Histórico-Cultural será um espaço dinâmico e interativo, de incentivo à produção cultural, à valorização da dimensão educativa e à promoção da cidadania.

O local contará com exposições semipermanentes e temporárias. As primeiras exposições contarão a história do Município em fotografias durante a inauguração do espaço, prevista para maio de 2022, em comemoração aos 36 anos de emancipação político-administrativa de Sorriso. A mostra “Sorriso ontem, Sorriso hoje” contará com fotos do acervo do pioneiro Eugênio Ernesto Destri e a exposição “Encantos da Terra”, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), conterá registros fotográficos atuais de Sorriso com os temas “Natureza”, “Pontos Turísticos” e “Desenvolvimento econômico”.

“O Centro Histórico-Cultural será o espaço ideal para informar e educar por meio de exposições permanentes e temporárias, atividades recreativas, multimídias, dentre outras atividades, possibilitando que os cidadãos conheçam mais sobre a história do nosso Município e suas transformações culturais”, diz a secretária de Educação e Cultura, Lúcia Drechsler.

A comissão, formada por nove membros, conta com o trabalho voluntário da arquiteta e urbanista, Júlia Denardi e apoio do arquiteto Ernani Guimarães para estruturação do mobiliário interno.  

O local terá ainda o espaço cultural das artesãs, com expositor de produtos para venda.

Reta final da edificação

Para dar continuidade à obra, lançada em maio do ano passado, a Prefeitura de Sorriso fez um aporte financeiro no mês de julho de R$ 374.918,58, com recursos próprios. A edificação terá área total de 610,08 m² e um custo global de R$ 1.069.923,37. O prédio contará com dois salões de exposição, copa, banheiros, jardins e espaços administrativos. Para a etapa de finalização da empreitada, a Prefeitura promoveu processo licitatório e a empresa vencedora do certame foi a SIM Engenharia, de Cuiabá.

“Será um novo cartão postal de Sorriso, onde os visitantes poderão encontrar registros de nossa história e retratos de nossa cultura”, afirma o prefeito Ari Lafin.