No
circo tem festa? Tem sim senhor! Tem alegria e diversão? Tem sim senhor! No
último dia 15 do mês de março, os Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIS)
comemoraram o Dia Internacional do Circo. Um misto de magia e diversão tomaram conta dos
espaços escolares. Através desta temática, as crianças desenvolveram atitudes
de valores que incluíram cultura, respeito, trabalho, amizade, diversão entre
outros.
Para
celebrar a data, nesta sexta-feira (16), o Cemeis Antonio Santo Cappellari, irá
realizar uma apresentação com a temática. O eventos será às 14h30, no próprio
Cemeis.
História do Circo
O Dia
Internacional é comemorado em 15 de março, já a data nacional é celebrada em 27
de março, em uma homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data,
no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. Considerado por todos
que o assistiram como um grande palhaço, Piolin se destacava pela enorme
criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus
contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e
colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
É
praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as
práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na
China, onde foram encontradas pinturas de 5 mil anos, com figuras de acrobatas,
contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios
de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram
acrescentadas a graça e a harmonia. Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu
uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em
terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir
de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem.
Uma vez ao ano, pelo menos. Também no Egito, há registros de pinturas de
malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos
espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica,
enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos
palhaços.
Quando o circo chegou ao Brasil
No
Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa
terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui,
andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as
festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento
ilusionista. Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada
localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa. Mas o
circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século
XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e
tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia,
geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu
características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela
mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons
musicais: cantava ou tocava instrumentos.