A 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
começa nesta quarta-feira (10) e vai até
dia 31 de maio. As doses estão disponíveis em todas as Unidades de Saúde
da Família (USF). De acordo com o Ministério da Saúde, nesta primeira fase,
serão vacinadas crianças com idade a partir de 6 meses até 5 anos 11 meses e 29 dias e grávidas em
qualquer período gestacional. Neste ano Dia de Mobilização Nacional, dia “D”
contra a influenza será em 4 de maio,
quando todas as unidades de saúde estarão abertas para disponibilizar a
dose.
QUEM
DEVE TOMAR A VACINA CONTRA GRIPE
A partir de 22 de abril, todo o público-alvo da campanha
poderá receber a dose, que são pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis
meses a menores de 6 anos, trabalhadores de saúde, professores das redes
pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o
parto), pessoas privadas de liberdade, além dos funcionários do sistema
prisional.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis,
como diabetes, hipertensão com comorbidade e câncer, além daquelas pessoas que têm outras
condições clínicas especiais, também devem se vacinar contra a gripe. Este
público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação.
“A definição de quem deve tomar a vacina e até mesmo a
quantidade de doses disponibilizada é de total responsabilidade do Ministério
da Saúde. Nem secretário nem prefeito, não tem como alterar isso. São
protocolos embasados em estudos e nós precisamos cumprir”, explicou o
secretário de saúde e saneamento Luis Fábio Marchioro.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição é feita pelo Ministério da Saúde,
respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das
infecções respiratórias, que têm como principal agente o vírus da gripe. A meta
é imunizar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.
SOBRE INFLUENZA
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.