A perturbação do sossego público foi a pauta de uma
reunião realizada nesta manhã (05), na Casa dos Conselhos. Na tentativa de
amenizar o problema, representantes do Conselho Municipal de Segurança Pública
(Comsep), optaram pela realização de uma campanha educativa.
“Nossos jovens podem e devem curtir o seu som, mas salientamos
a necessidade de que isso seja feito de maneira moderada para não perturbar o
sossego do outro”, destacou o presidente do Comsep, Sebastião Ferreira de Andrade (Pedrinho da Hidráulica). Segundo o
presidente do Conselho, será realizada uma campanha de conscientização
promovendo o uso moderado.
O delegado da Polícia Civil, Nilson
Farias, pontuou que a prática do som alto é cultural. “Algumas pessoas tem a
cultura do som alto. Mas precisamos nos lembrar que nosso direito termina onde
inicia o do outro”. Para Farias, o que deve prevalecer é o bom senso. “Quem
ouve som alto deve ter consciência que na casa vizinha pode ter um recém-nascido,
um idoso ou alguém que está simplesmente descansando”, salientou. “Por isso
sugerimos a realização da campanha e a realização de operações após isso”,
destacou.
O coordenador do Núcleo Integrado de
Fiscalização (NIF), Reinaldo Nunes, frisou que o departamento recebe um grande número
de ligações reclamando de som alto. “Em fins de semana chega a ser uma ligação
por minuto”, disse. Segundo Nunes, cerca de 20% das ligações recebidas não são
atendidas na hora da chamada “porque a equipe está in loco acompanhando denúncias recebidas. Recomendamos que a pessoa
que não for atendida no momento, volte a ligar para que possamos verificar a situação”.
Conforme o secretário de Governo, Luis
Fábio Marchioro, a intenção da Administração Municipal é intensificar o
acompanhamento das denúncias. “É uma das nossas metas diminuir a poluição
sonora do município e fomentar o respeito aos nossos próprios limites e o
respeito com a liberdade do outro”, argumentou.
Curso
Outra pauta proposta e aprovada na
reunião é a realização de um curso de aperfeiçoamento direcionado às forças de
segurança pública. “A intenção é que o curso seja ministrado pela Gerência de
Combate ao Crime Organizado (GCCO)”, explicou o presidente do Comsep.