Os alunos do 4.º e do 5.º ano da Escola Municipal Flor do Amanhã aprenderam hoje (15) sobre Arqueologia. Por meio de uma palestra ministrada por profissionais da empresa Fronteiras Arqueologia, os alunos puderam ampliar o repertório acerca do modo de vida das populações que habitaram o local por onde passarão os trilhos da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO).
A via férrea está sendo projetada e deve ser construída pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias e, neste momento, está sendo feito o trabalho de educação patrimonial em todos os municípios da área de abrangência do empreendimento. Especificamente, os profissionais da Fronteiras Arqueologia, empresa contratada para desenvolver o projeto de prospecção arqueológica nas áreas de influência da FICO, estão atuando nos primeiros 900 km do traçado, de Mara Rosa (GO) a Lucas do Rio Verde (MT).
Os arqueólogos Mateus Ferreira e Bárbara Barros mostraram às crianças, por meio de fotografias, como era a vida no tempo da pré-história e apresentar os achados arqueológicos dos povos indígenas que habitavam e habitam a região, com destaque para as etnias do Xingu. Depois da palestra, os alunos soltaram a imaginação para fazer, com papel e giz de cera, pinturas rupestres, da mesma forma que viram durante a palestra.
Sobre a FICO
Com o objetivo de escoar a produção de grãos (soja e milho) do estado de Mato Grosso para os portos do país, a FICO está sendo projetada pela Valec desde 2010, quando foi finalizado o projeto básico do primeiro segmento, de Campinorte (GO) a Água Boa (MT). Dois anos depois, foi concluído outro trecho adjacente, de Água Boa (MT) a Lucas do Rio Verde (MT).
Com uma revisão do projeto, foi mantido o traçado do segundo trecho (518 km), mas alterou-se substancialmente o do primeiro (383 km). A mudança mais visível é que em vez de ligar-se à Ferrovia Norte-Sul em Campinorte (GO), a linha passa a ter como destino o município de Mara Rosa (GO).
A expectativa é que a ferrovia comece a ser construída no próximo ano.