A partir dos próximos dias o vice-prefeito de Sorriso, Gerson Bicego e o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Sardi Trevisol, darão início a um ciclo de conversas com agricultores familiares, assentados e chacareiros. Segundo Gerson, a intenção é ouvir as demandas de cada setor produtivo e apresentar o planejamento da SAMA para cada setor.
“Queremos ouvir toda a nossa base da agricultura familiar: produtores de leite, da merenda escolar, da olericultura, da agricultura, dos assentamentos e também os chacareiros para saber deles quais as dificuldades e necessidades mais urgentes”, explica Gerson. “Também vamos aproveitar para apresentar o planejamento que já elaboramos”, acrescenta.
Gerson salienta que a intenção da Administração Municipal é incentivar e fortalecer a produção da agricultura familiar, dos Assentamentos e chacareiros. Para isso, uma das alternativas, além de disponibilizar assistência técnica, é ofertar um programa de acesso a sementes e adubos. “Também vamos fortalecer parcerias já em andamento como o programa Balde Cheio”, adianta.
O responsável pela Sama, Sardi Trevisol, pontua que entre os serviços prestados pela pasta estão o apoio com patrulha mecanizada, visitas técnicas feitas por veterinária e agrônomo, serviço de inspeção municipal, serviço de inseminação e controle de brucelose, além da disponibilização de cursos técnicos.
Trevisol destaca que tanto no Assentamento Jonas Pinheiro quanto no Santa Rosa estão disponíveis patrulhas mecanizadas de maneira contínua. “As patrulhas são essências nos Assentamentos, pois agora é época tanto de silagem quanto de plantio da safrinha”, explica.
Conforme o secretário, projetos para fortalecer esse setor produtivo são essenciais. Trevisol salienta que atualmente há uma cooperativa com 54 produtores cadastrados para o fornecimento da merenda escolar; cujos produtos são entregues de acordo com o ciclo produtivo. “E a produção local também é comercializada nas várias feiras do município”, frisa.
Contudo, de acordo com um levantamento do agrônomo da SAMA, Paulo Henrique de Oliveira Veloso, 80% dos produtos da olericultura consumidos no município ainda são provenientes de fora. “Dessa forma, precisamos fortalecer a base produtora porque temos aqui um grande mercado consumidor, com boa demanda